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Indicadores econômicos

Para obter as previsões mais recentes sobre os impactos econômicos causados pela pandemia do coronavírus, consulte a plataforma de rastreamento de Respostas Políticas para COVID-19 do FMI para as principais respostas econômicas dos governos.

De acordo com o FMI, a economia indiana cresceu cerca de 9,5% em 2021, impulsionada, principalmente, pela forte exportação e investimento privado nacional. As medidas estabelecidas pelo governo para conter o vírus da COVID-19 agravou problemas pré-existentes pelo país. O consumo interno tem uma perspectiva fraca e, por consequência, deve ter uma recuperação, já que o aumento do desemprego fez com que milhões de trabalhadores imigrantes, à medida que perdiam os empregos nas cidades, voltassem às áreas rurais. Contudo, de acordo com as previsões do FMI, espera-se que a economia se recupere lentamente nos próximos anos, com um crecimento do PIB estimado em 8,5% em 2022 e 6,6% em 2023.

A ampla variedade de estímulos fiscais e respostas de saúde da Índia à pandemia provaram sua eficácia em 2021, pois apoiaram a recuperação contínua do país e ajudaram a mitigar os impactos duradouros da crise da COVID-19. O déficit das administrações públicas do país ficou em -9,4% no final de 2021 e deve sofrer uma pequena queda em 2022 e 2023, atingindo -9,2% e -8,6%, respetivamente. Segundo o FMI, a inflação baixou para 5,6% em 2021, sendo assim, a perspectiva é que diminua para 4,9% em 2022 e 4,3% em 2023. O nível de endividamento público continua elevado - estimado em 90,6% em 2021 - mas é deve diminuir nos próximos dois anos, para 88,8% em 2022 e 88,1% em 2023. O objetivo do governo está voltado para a redução da desigualdade, pois busca implementar reformas voltadas para a retomada da economia, como incentivos às MPME, impulsionamento do setor de infraestrutura, infraestrutura agrícola, microempresas alimentícias, aumento do gasto público com emprego e janela especial de liquidez. Segundo o governo, o setor das MPME é crucial para o crescimento inclusivo da economia e, como tal, tornou-se uma grande prioridade, com vários programas de desenvolvimento e promoção das MPME a serem implementados em todo o país.

Espera-se que a Índia supere e China como o pais mais populoso do mundo em 2024. O país possui a população mais jovem do mundo, no entanto, de acordo com o OCDE, mais de 30% estão desempregados, sem acesso à educação ou treinamento. A Índia continua a sofrer com um PIB per capita baixo (2.098 dólares), aproximadamente 25% da população ainda vive abaixo da linha da pobreza (cerca de um terço da população mundial vive com menos de 1,90 dólar por dia) e as desigualdades são muito fortes (1% da população mais rica possui 53% da riqueza do país). Além disso, o setor informal, no qual se encontra a maior parte da força de trabalho indiana, foi muito afetada pela pandemia, aumentando os riscos de retornar à pobreza. De acordo com o CMIE, a taxa de desemprego da Índia ficou em 7,7% da força de trabalho total em 2021.

 
Indicadores de crescimento 20222023 (E)2024 (E)2025 (E)2026 (E)
PIB (bilhões de USD) 3.389,693.732,224.105,384.511,854.951,62
PIB (crescimento anual em %, preço constante) 7,26,36,36,36,3
PIB per capita (USD) 2.3922.6122.8483.1023.375
Saldo do Balanço de Pagamentos (em % do PIB) -9,3-8,8-8,5-8,0-7,7
Dívida Pública (em % do PIB) 81,081,982,382,281,8
Índice de inflação (%) n/a5,54,64,14,1
Balanço das transações correntes (bilhões de USD) -66,96-66,81-74,17-83,71-97,16
Balanço das transações correntes (em % do PIB) -2,0-1,8-1,8-1,9-2,0

Fonte: IMF – World Economic Outlook Database, October 2021

Principais setores econômicos

A Índia é a quarta potência agrícola mundial. O pilar central da economia indiana é a agricultura, que representa perto de 16,8% do PIB e emprega 42,6% da população ativa. Os principais produtos agrícolas do país são o trigo, o painço, o arroz, o milho, a cana-de-açúcar, o chá, a batata, algodão, banana, goiaba, manga, limão, papaya e grão de bico. A Índia é também o quinto produtor mundial de gado e ovelhas, assim como o segundo em produção de peixe. O setor de especiarias também é muito relevante, com destaque para a produção de gengibre, pimenta e malagueta. Em 2022, o setor registrou um grande aumento nos infestimentos e exportações.  O setor agrícola tem sido um setor chave para a recuperação da economia da crise provocada pela COVID-19 conforme a pandemia levou muitos que viviam nas cidades indianas a retornar às suas terras, o que resultou em um impulso nas atividades agrícolas.

O setor industrial emprega 25,1% da força de trabalho e representa 25,9% do PIB. O carvão é a principal fonte de energia do país (a Índia é o terceiro produtor mundial de carvão). O setor têxtil exerce um papel predominante na indústria manufatureira e, em termos de tamanho, a indústria química é o segundo setor industrial do país.  Em 2022, apesar das restrições de oferta e escassez de matéria-prima, setores-chave como construção, mineração, eletricidade e manufatura se beneficiaram de uma retomada na atividade econômica, com demandas de tudo, desde cimento a aço aumentando significativamente.

O setor de serviços é a parte mais dinâmica da economia indiana, representando quase metade do PIB (47,5%) e empregando somente 32,3% da população ativa. O rápido crescimento do setor de softwares tem impulsionado a exportação de serviços e modernizado a economia do país, o qual capitalizou sua grande população que fala a língua inglesa para se tornar um grande exportador de serviços de TI, serviços de terceirização de negócios e trabalhadores de software. Em 2022, o setor continuou apresentando uma recuperação constante, impulsionada principalmente pelos serviços voltados ao cliente e pelo crescente setor de software.

 
Divisão da atividade econômica por setor Agricultura Indústria Serviços
Emprego por setor (em % do emprego total) 44,0 25,3 30,7
Valor agregado (em % do PIB) 16,6 25,6 48,6
Valor agregado (crescimento anual em %) 3,3 3,6 9,4

Fonte: World Bank, Últimos dados disponíveis. Devido ao arredondamento, a soma das percentagens pode ser superior / inferior a 100%.

 

Obtenha mais informações sobre o seu setor de atividade em nosso serviço Estudos de mercado.

 
 
 

Indicador de liberdade econômica

Definição

O indicador de liberdade económica mede dez componentes da liberdade económica, divididos em quatro grandes categorias: a regra de direiro (direitos de propriedade, nível de corrupção); O papel do Estado (a liberdade fiscal, as despesas do governo); A eficácia das regulamentações (a liberdade de inciativa, a liberdade do trabalho, a liberdade monetária); A abertura dos mercados (a liberdade comercial, a liberdade de investimento e a liberdade financeira). Cada um destes dez componentes é medido numa escala de 0 a 100. A nota global do país é uma média das notas dos 10 componentes.}}

Nota:
56,5/100
Posição mundial:
121
Posição regional:
26

Mapa de liberdade econômica no mundo
Fonte: Índice de Liberdade Econômica 2017

 

Classificação do ambiente de negócios

Definição

O ranking de ambiente de negócios mede a qualidade ou a atratividade do ambiente de negócios nos 82 países abrangidos pelas previsões do The Economist. Este indicador é definido pela análise de 10 critérios: o ambiente político, o ambiente macroeconômico, as oportunidades de negócios, as políticas no que diz respeito a livre iniciativa e concorrência, as políticas no que diz respeito ao investimento estrangeiro, o comércio exterior e o controle do câmbio, a carga tributária, o financiamento de projetos, o mercado de trabalho e a qualidade das infraestruturas.

Nota:
5.74/10
Posição mundial:
58/82

Fonte: The Economist Intelligence Unit - Business Environment Rankings 2020-2024

 

Risco país

Consulte a análise de risco do país sugerida por Coface.
 

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Últimas atualizações em Outubro 2023